Irreverência, rock, roxo, preto, chocolate, amigos, família, Deus, momentos, números, caráter, confusão ambulante, virtudes, manias, preocupações, lembranças, renovação constante, eletrônica, pôr-do-Sol, lasanha, coisas sem sentido, caminhar sem rumo, teorias, amores, coração partido, futebol, Fórmula 1, vôlei, hip hop, viagens, espanhol, skate, desorganização, dançar, verão, inteligência, mexerica, Sociologia, Contabilidade, risadas, amanhecer, detalhes, utopias, romantismo, noites em claro, guarda-roupa bagunçado, sorvete, andar de mãos dadas, livros, filmes, seriados, sonhos e desejos, textos escritos em cadernos, intervalos comerciais, defender tudo que é diferente do comum, abraços apertados, fotografias, 26, destino, coisas simples de uma eterna sonhadora! #vidaloka ♥♥♥

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

But if you close your eyes. ♪

Uma vida normal é chata,
mas a popularidade está próxima da solidão.
(Lose Yourself - Eminem)


Às vezes é preciso se perder, para poder se encaixar. Às vezes nós perdemos o foco, os nossos princípios, costumes, vontades.. às vezes achamos que não pertencemos a nada, a lugar nenhum, a ninguém. E realmente, esse é o foco.. esse é um dos principais objetivos que nos tornam humanos. As mudanças! Nós estamos acostumados ao comodismo, ao manter tudo da forma que está, a se convencer que aquilo é o que é e ponto; e quando isso acontece, nos assustamos.. porque tudo que é novo nos "obriga" a agir de forma nova. Muitas vezes nos "perdemos" quando ocorrem mudanças, pois não sabemos como agir e custamos a aceitar. Mas mudanças são imprevisíveis, não sabemos quando e porquê vão acontecer, não podemos prever se serão boas ou ruins, então temos o dever de apenas lidar com elas da melhor maneira possível, de nos adaptar, de ajustar, de aceitar e aprimorar. Aprimorar porque as mudanças vêm com o tempo, com o destino, com as ações de outras pessoas (e pra ser dramática, até mesmo do universo), mas isso não significa que elas sejam imodificáveis, elas são ajustadas conforme aquilo que queremos, à partir do momento que as aceitamos e olhamos pelo ponto de vista fantasma (que sob minhas teorias, seria "sair do próprio corpo" e olhar a situação por fora) tudo melhora, tudo se encaixa. E quando você se permite se perder.. quando se permite ser modificado, ser ajustados por outras pessoas, situações, novos costumes e princípios.. quando permite que as mudanças ocorram, você pode até se perder por alguns instantes, mas com foco se encaixa, se ajusta, se reinventa. E quando isso acontece, é um pouco triste, porque você perde algumas coisas que gostava.. perde amigos, perde princípios, perde características. E perde de forma que as vezes continua convivendo com aquilo e gostaria de ter, mas não pode mais.. não se permite, não condiz, não é mais aceito. Porém, a perda também traz uma forma de renovação.. e pensando pelo tal ponto de vista fantasma, você também ganhou proporcionalmente a sua perda, já que também surgem novos princípios, novas características, responsabilidades, pessoas para compartilhar a vida.. e aí, você começa a ver tudo de outra maneira, percebe outros detalhes que antes existiam mas não se considerava importante e a necessidade de pertencer a algo já não existe mais, pois com o amadurecimento você compreende que não precisa ser notado, porque já faz parte de um todo, porque a única pessoa que precisa te notar.. é aquela que mesmo em meio as mudanças, entende a essência da sua alma, aquela pessoa que fecha os olhos e sente o pulsar do seu coração em meio ao silêncio.. você mesmo, sem depender de mais nada nem ninguém.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Vento ventania, me leve sem destino! ♪

  
Alegria pra alma é ter paz no coração. A vida muitas vezes tem seus altos e baixos, um dia você está no topo, e no mesmo dia, segundos depois, você entra em queda livre rumo à mais abaixo do que o chão. Com isso, eu aprendi a voar. Nesse meio tempo, entre o auge e a queda, você aprende a lidar com situações inimagináveis, perdoar o imperdoável, desapegar de coisas e pessoas importantes, amar pessoas que você tem antipatia e aprende a tirar sua alma do corpo e olhar toda a situação de um ponto de vista que, até então.. no seu mundinho, era inexistente. Falando assim, até parece que é fácil.. mas não, não é! Modificar seus costumes, notar seus piores defeitos, aceitá-los, amá-los e melhorá-los não é nada fácil.. mas é necessário. As pessoas reclamam de um mundo podre, aonde o que importa são quantas curtidas no Facebook você tem na foto bonita de seu perfil ou acreditam que os "verdadeiros" são aqueles que curtem publicações como "quem gosta de mim curte aí".. um mundo aonde você sorri para seu amigo, enquanto deseja que os sonhos dele não sejam atendidos para que você seja mais bem sucedido que ele.. um mundo aonde quem ama à Deus e demonstra é cafona, quem vai numa festa e não usa drogas é entediante e descolado é desrespeitar mulheres, professores e pessoas de idade.. um mundo aonde o preconceito com a homossexualidade é enorme, mas ser lésbica por modinha é legal e normal entre jovens, jovens que não dão valor a seus pais, jovens que se acham donos do mundo.. pois se querem, que seja. Sejam donos de um mundo aonde você trabalha pra ser "rico", mas não tem amigos, saúde ou tempo disponível pra aproveitar da sua conquista.. um mundo no qual traição, falta de demonstração afetiva, atos de caridade e muitas outras coisas viraram matéria extraordinária, pois são coisas raras, quase extintas. As pessoas reclamam de tudo isso, mas continuam usando redes sociais como "meu querido diário" ao invés de dar um abraço no amigo ao lado, que também reclama, mas provavelmente está alienado falando com outros amigos pelo celular, ao invés de desfrutar do momento, ao invés de desfrutar da natureza, da risada engraçada do amigo, do gosto da comida da mãe, do meio-sorriso do rapaz que cruzou olhares no metrô. Continuam reclamando, reclamando e reclamando.. e no meio de tantas reclamações, continuam com aquela vontade de sua reclamação ser reconhecida com mais ferocidade que a do colega.. continuam com o saborzinho de precisar de atenção. Mas ninguém percebe que a diferença começa quando você mesmo faz isso, sem precisar necessariamente que alguém reconheça. A diferença começa quando você ajuda uma senhora a atravessar a rua por livre e espontânea vontade, quando você chama seus amigos pra dormir na sua casa e vocês simplesmente ficam rolando na cama sem falar sobre algo sério, quando você pega o metrô lotado e dá risada quando quase bate a cara na porta no meio do "vuco-vuco", quando sai pra dançar com seus amigos e ri do jeito desengonçado deles sendo que você é o pior dançarino entre todos. A diferença vem do lanche que você comprou pra criança de rua, da moça chorando que você parou pra escutar a frustrada história de amor, do ficar até mais tarde no serviço porque seu chefe precisava sem reclamar. A diferença vem entre preferir o silêncio mesmo sabendo que está com a razão, de entender o ponto de vista do colega, de pedir desculpas quando sabe que agiu errado. O que faz o mundo podre ser novamente verde ardente de esperança é a oração, é a fé, é o elogio inesperado, o abraço quente e apertado, o sorriso pro estranho. Porque todos devíamos lembrar que mesmo em meio à tantas regras da sociedade, o que importa de verdade é ceder àquele amor proibido (porém saudável e um tanto inocente), é conhecer as pessoas pela alma, conhecer pra valer, conhecer de verdade.. é se doar realmente sem esperar algo em troca, é ser irreverente, é perceber os detalhes. E eu, eterna sonhadora, não sou perfeita e metade das coisas que gostaria de fazer, não faço.. metade do que prezo, não coloco em prática.. metade dos conselhos que dou, não utilizo na minha própria vida. Mas mesmo assim, eu tento, eu persisto, eu insisto. Eu erro, pois sou humano, mas ainda acredito. Acredito que o verde ardente e o vermelho amoroso ainda estão em nosso meio, junto com o azul sereno da paz, só basta a gente acreditar e tentar.. pois uma vez tentando, já estamos fazendo nossa parte pra transformar a podridão em arte.. e quem sabe um dia não conseguimos? E mesmo que não consigamos, quem sabe isso já não é o suficiente pra entendermos que o caminho pra felicidade não existe, ele é aquele que escolhemos trilhar...