Irreverência, rock, roxo, preto, chocolate, amigos, família, Deus, momentos, números, caráter, confusão ambulante, virtudes, manias, preocupações, lembranças, renovação constante, eletrônica, pôr-do-Sol, lasanha, coisas sem sentido, caminhar sem rumo, teorias, amores, coração partido, futebol, Fórmula 1, vôlei, hip hop, viagens, espanhol, skate, desorganização, dançar, verão, inteligência, mexerica, Sociologia, Contabilidade, risadas, amanhecer, detalhes, utopias, romantismo, noites em claro, guarda-roupa bagunçado, sorvete, andar de mãos dadas, livros, filmes, seriados, sonhos e desejos, textos escritos em cadernos, intervalos comerciais, defender tudo que é diferente do comum, abraços apertados, fotografias, 26, destino, coisas simples de uma eterna sonhadora! #vidaloka ♥♥♥

sábado, 6 de junho de 2015

Caminhos, partidas, encontros, equilíbrio.

♪ Desde que você partiu espero (...)

Em frente ao mar, como um farol... 

  

Tamanho é meu interesse em pensar sobre como as pessoas que cruzam nossos caminhos afetam todo o equilíbrio emocional que imaginamos ter e como cada encontro transforma toda uma perspectiva de vida. Eu acredito na necessidade de mudanças, acredito que precisamos uns dos outros e que todas as pessoas que permitimos "entrar" têm e levam um pouquinho de nós. Têm um pouquinho de nós porque são as coisas em comum que nos aproximam, mas com o tempo, aprendemos que são as diferenças que fortalecem os laços, porque mudanças são necessárias e conviver com situações/coisas/pessoas diferentes no dia-a-dia é o que nos modifica, nos transforma, nos aperfeiçoa. e são as diferenças quais admiramos que nos trazem cada vez mais o afeto pelo próximo, e sem perceber, já até mesmo compartilhamos de manias, pensamentos e partes da personalidade, sem nem mais saber qual característica pertencia a quem primeiro. Acredito que isso aconteça porque um pedacinho de você se torna o pedacinho que você "roubou" do próximo, e em troca, deu-se um pedacinho de si pra ele também. Não por obrigação, mas por equilíbrio. Muitas vezes, o que as pessoas consideram seus defeitos, o outro precisava como "empurrão" para entender as coisas por um ponto de vista mais "duro", e aquela qualidade dele, pode ser o que faltava pra te fazer "mais humano"; assim como suas qualidades partilhadas, se tornam exatamente a persistência que o outro precisava pra evoluir, e os defeitos do mesmo é aquilo que te ajuda a ver que você pode (e deve) se amar, independente de como você é. Eu, particularmente, considero isso como uma "partilha de alma" e acho muito importante que pessoas próximas tenham essa partilha como prioridade, pois o que valo no fim é a sensação que tudo isso nos traz. Tudo que nos acontece, sejam tristezas ou conquistas, nos afeta e nos modifica. Algumas vezes de forma exagerada, outras de forma errônea ou também para melhor. São essas situações, essas sensações, essas pessoas que nos dão o sentido de viver. Você  se sente triste, desmotivado, sem valor, e de repente acontecem certas situações que te fazem ter vontade de melhorar. Da mesma forma que quando você está bem, a propensão de ajudar outra pessoa a se sentir bem e a melhorar em qualquer aspecto é muito maior. E assim, voltamos ao ciclo dos laços que são formados e de como eles se fortalecem. Só que sabemos que nem tudo é um mar de rosas. Do mesmo jeito que ocorrem mudanças em nosso caráter e em nossos sentimentos, mudanças também ocorrem nas outras pessoas. Mudanças quais provavelmente afetarão todo o ciclo ao seu redor, de forma boa ou ruim. Isso sem sequer citar as situações que simplesmente acontecem e mudam dezenas de vidas que estavam envolvidas naquele meio, de forma inesperada. E esse tipo de mudança (caráter/sentimentos/situações) sempre traz consequências, que geralmente refletem em partidas. Partidas vezes dolorosas, vezes necessárias. Partidas que criam cicatrizes na alma, partidas que trazem sorrisos involuntários sobre as boas lembranças. Partidas que nem percebemos que ocorreram, partidas que nos deram tempo pra nos despedir. Partidas que acontecem aos poucos, partidas que lutamos para que não aconteçam. Considero essas partidas como o lado bom e ruim, porque creio que muitas vezes temos que abrir espaço para conhecermos novos caminhos e sem as partidas, não conseguiríamos fazer isso com tanta disposição; tendo como contra-argumento o fato de que quando abrimos espaço para novos caminhos, muitas vezes esquecemos alguns que deveríamos manter. Além disso, todo caminho que se cruza cria uma marca. Sempre que falo sobre esse assunto, penso no seguinte desenho: vários vestígios de corações "partidos" voando no ar e formando um só coração, enquanto que esse mesmo coração, por outro lado, se despedaça. Penso isso porque acredito que todas as pessoas que passam por nossas vidas, deixam um pedaço delas conosco. Deixam um pedaço de sua personalidade, dos seus defeitos, das suas qualidades, das suas manias, dos seus gostos, das suas virtudes, crenças e muitas outras coisas. E quando deixam esse pedacinho que nós precisávamos, nos ajudam a nos moldar de uma maneira melhor; assim como quando nós partimos, também perdemos um pedacinho de todo essa nossa essência, pois a deixamos com a outra pessoa. A perda em si não significa que não temos mais aquilo em nossa personalidade, mas sim que o partilhamos com outra pessoa, e é essa partilha que equilibra a nossa vida para as situações cotidianos que vivenciamos naquele determinado momento. Um acontecimento necessário para o amadurecimento da alma. Não considero isso como uma perda, mas sim como algo que nos faz saborear melhor o significado de viver.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Quero me encontrar, mas não sei onde estou. ♪


A música do título da publicação sempre foi uma das minhas preferidas do Legião Urbana. Hoje,  entendo bem melhor o porquê. Se a gente parar pra olhar a letra, é exatamente a nossa realidade, como se há anos e anos, já tivessem adivinhado o quão caótico tudo se tornaria, cheio de confusão e gente que não se respeita, complicado e ao mesmo tempo diferente.. e, pra quem mantém seus valores, dando a certeza que não pertence a esse lugar. Pelo menos que não pertencente a essa nova realidade em que tempo é dinheiro, dinheiro é poder, poder transforma os valores e nem sempre pra algo melhor. Estou numa fase boa da minha vida, na qual tenho certeza que mesmo que ainda vá demorar um tempo, tudo que eu desejo e sonho, eu vou conseguir realizar. Mas ao mesmo tempo, de que adianta tudo isso? Toda essa vontade de viver, de ver o lado bom de toda situação, de espalhar carinho e, cinco minutos depois, toda essa sensação gostosa de que tudo vai ser melhor, desaparece. As pessoas perderam seus valores, elas querem colocar seus sentimentos a frente de tudo e de todos, mas elas não se certificam se aquilo é realmente o que é importante naquele momento, se é realmente o que sentem de verdade ou se é o que a sociedade "ensinou" que era o que deveria ser feito/sentido. E assim, mais corações vão sendo partidos de diversas maneiras, já que quando falamos de coração partido, não podemos falar que isso só acontece ao final de uma paixão, mas sim quando um amigo troca suas prioridades de forma brusca e irracional, e assim deixa de lembrar de você em momentos em que você precisa ou que deveria existir a partilha de situações. Esse é só um dos casos que mais vivenciamos nos dias atuais, mas existem outras milhares de situações que eu sei que conseguimos imaginar quando falamos sobre essa superficialidade na qual vivemos hoje em dia. Isso me entristece muito, mas eu acredito que ainda existam pessoas que têm e tentam manter seus valores, que são autênticas e não têm vergonha de sair desse novo padrão exigido. E às vezes encontramos alguém assim, sem querer, pelo caminho da vida. Não dá pra saber o propósito que temos, principalmente quando acredita-se em destino (já que o propósito pode mudar conforme suas escolhas, e num determinado momento se tornar algo maior), mas creio que podemos viver da melhor maneira possível. Todos nos sentimos mais leves quando podemos fazer o que gostamos, falar o que pensamos, rir do que achamos graça, etc. E atualmente, se você para pra analisar as redes sociais, as pessoas já se encontram nesse patamar. A diferença é que precisamos entender que a maior parte das coisas que acreditamos pensar, ocorre devido ao fato da determinada cultura que nos foi introduzida, assim, na verdade, precisamos primeiro ter autenticidade na forma de pensar (para realmente entendermos quais são nossos sentimentos) e depois agir. Com isso, tudo seria mais fácil para todos.. como disse um amigo meu outro dia "tristeza por traição e mentira causam muitas cicatrizes que às vezes nem curam e prejudicam os próximos relacionamentos (em geral, não só namoro, mas também familiar, amizade, etc), mas a sinceridade, por mais que seja dolorosa, é sempre a melhor escolha, principalmente quando vinda de coração". Muitas vezes, eu perco a fé no ser humano, mas sempre, como destino, algo acontece que me faz refletir sobre o que realmente importa e sobre o que devo persistir, e um dos pontos dos quais eu tenho certeza que nunca irei desistir é de tentar ao máximo dar o meu melhor em todas as situações, em sofrer pelas pessoas (principalmente as mais próximas) que realmente acham que se adaptar a tudo que anda acontecendo e realmente aparentar que isso é bom é o correto. Não desisto também das pessoas que se encontram assim também, tentando achar seu caminho, mas não sabem bem qual é, e que muitas vezes têm atitudes ditas "da personalidade do fulano", quando na verdade, é um grito silencioso de socorro, até mesmo subconsciente. Não sou certa, não sou dona da razão, não tenho nem idéia de que rumo tomar na vida e sequer sei se algo que penso/sinto/faço faz sentido.. erro como qualquer outra pessoa, sou grosseira e às vezes desreipeitosa, mas sei que estou tentando ser o melhor possível, ser melhor do que imagino que consiga ser. Estou meio perdida, como todos estamos nessa fase da vida, aonde tudo é tão certo e tão incerto, tudo é tão complexo e confuso, aonde tudo não passa de escolhas que causam contradição. Mas sei que, desde que me entendo por gente, sou uma "consertadora".. e é por isso que eu não desisto de tentar achar e levar amor, paz e tranquilidade pra vida, pras pessoas queridas e pro mundo.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

But if you close your eyes. ♪

Uma vida normal é chata,
mas a popularidade está próxima da solidão.
(Lose Yourself - Eminem)


Às vezes é preciso se perder, para poder se encaixar. Às vezes nós perdemos o foco, os nossos princípios, costumes, vontades.. às vezes achamos que não pertencemos a nada, a lugar nenhum, a ninguém. E realmente, esse é o foco.. esse é um dos principais objetivos que nos tornam humanos. As mudanças! Nós estamos acostumados ao comodismo, ao manter tudo da forma que está, a se convencer que aquilo é o que é e ponto; e quando isso acontece, nos assustamos.. porque tudo que é novo nos "obriga" a agir de forma nova. Muitas vezes nos "perdemos" quando ocorrem mudanças, pois não sabemos como agir e custamos a aceitar. Mas mudanças são imprevisíveis, não sabemos quando e porquê vão acontecer, não podemos prever se serão boas ou ruins, então temos o dever de apenas lidar com elas da melhor maneira possível, de nos adaptar, de ajustar, de aceitar e aprimorar. Aprimorar porque as mudanças vêm com o tempo, com o destino, com as ações de outras pessoas (e pra ser dramática, até mesmo do universo), mas isso não significa que elas sejam imodificáveis, elas são ajustadas conforme aquilo que queremos, à partir do momento que as aceitamos e olhamos pelo ponto de vista fantasma (que sob minhas teorias, seria "sair do próprio corpo" e olhar a situação por fora) tudo melhora, tudo se encaixa. E quando você se permite se perder.. quando se permite ser modificado, ser ajustados por outras pessoas, situações, novos costumes e princípios.. quando permite que as mudanças ocorram, você pode até se perder por alguns instantes, mas com foco se encaixa, se ajusta, se reinventa. E quando isso acontece, é um pouco triste, porque você perde algumas coisas que gostava.. perde amigos, perde princípios, perde características. E perde de forma que as vezes continua convivendo com aquilo e gostaria de ter, mas não pode mais.. não se permite, não condiz, não é mais aceito. Porém, a perda também traz uma forma de renovação.. e pensando pelo tal ponto de vista fantasma, você também ganhou proporcionalmente a sua perda, já que também surgem novos princípios, novas características, responsabilidades, pessoas para compartilhar a vida.. e aí, você começa a ver tudo de outra maneira, percebe outros detalhes que antes existiam mas não se considerava importante e a necessidade de pertencer a algo já não existe mais, pois com o amadurecimento você compreende que não precisa ser notado, porque já faz parte de um todo, porque a única pessoa que precisa te notar.. é aquela que mesmo em meio as mudanças, entende a essência da sua alma, aquela pessoa que fecha os olhos e sente o pulsar do seu coração em meio ao silêncio.. você mesmo, sem depender de mais nada nem ninguém.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Vento ventania, me leve sem destino! ♪

  
Alegria pra alma é ter paz no coração. A vida muitas vezes tem seus altos e baixos, um dia você está no topo, e no mesmo dia, segundos depois, você entra em queda livre rumo à mais abaixo do que o chão. Com isso, eu aprendi a voar. Nesse meio tempo, entre o auge e a queda, você aprende a lidar com situações inimagináveis, perdoar o imperdoável, desapegar de coisas e pessoas importantes, amar pessoas que você tem antipatia e aprende a tirar sua alma do corpo e olhar toda a situação de um ponto de vista que, até então.. no seu mundinho, era inexistente. Falando assim, até parece que é fácil.. mas não, não é! Modificar seus costumes, notar seus piores defeitos, aceitá-los, amá-los e melhorá-los não é nada fácil.. mas é necessário. As pessoas reclamam de um mundo podre, aonde o que importa são quantas curtidas no Facebook você tem na foto bonita de seu perfil ou acreditam que os "verdadeiros" são aqueles que curtem publicações como "quem gosta de mim curte aí".. um mundo aonde você sorri para seu amigo, enquanto deseja que os sonhos dele não sejam atendidos para que você seja mais bem sucedido que ele.. um mundo aonde quem ama à Deus e demonstra é cafona, quem vai numa festa e não usa drogas é entediante e descolado é desrespeitar mulheres, professores e pessoas de idade.. um mundo aonde o preconceito com a homossexualidade é enorme, mas ser lésbica por modinha é legal e normal entre jovens, jovens que não dão valor a seus pais, jovens que se acham donos do mundo.. pois se querem, que seja. Sejam donos de um mundo aonde você trabalha pra ser "rico", mas não tem amigos, saúde ou tempo disponível pra aproveitar da sua conquista.. um mundo no qual traição, falta de demonstração afetiva, atos de caridade e muitas outras coisas viraram matéria extraordinária, pois são coisas raras, quase extintas. As pessoas reclamam de tudo isso, mas continuam usando redes sociais como "meu querido diário" ao invés de dar um abraço no amigo ao lado, que também reclama, mas provavelmente está alienado falando com outros amigos pelo celular, ao invés de desfrutar do momento, ao invés de desfrutar da natureza, da risada engraçada do amigo, do gosto da comida da mãe, do meio-sorriso do rapaz que cruzou olhares no metrô. Continuam reclamando, reclamando e reclamando.. e no meio de tantas reclamações, continuam com aquela vontade de sua reclamação ser reconhecida com mais ferocidade que a do colega.. continuam com o saborzinho de precisar de atenção. Mas ninguém percebe que a diferença começa quando você mesmo faz isso, sem precisar necessariamente que alguém reconheça. A diferença começa quando você ajuda uma senhora a atravessar a rua por livre e espontânea vontade, quando você chama seus amigos pra dormir na sua casa e vocês simplesmente ficam rolando na cama sem falar sobre algo sério, quando você pega o metrô lotado e dá risada quando quase bate a cara na porta no meio do "vuco-vuco", quando sai pra dançar com seus amigos e ri do jeito desengonçado deles sendo que você é o pior dançarino entre todos. A diferença vem do lanche que você comprou pra criança de rua, da moça chorando que você parou pra escutar a frustrada história de amor, do ficar até mais tarde no serviço porque seu chefe precisava sem reclamar. A diferença vem entre preferir o silêncio mesmo sabendo que está com a razão, de entender o ponto de vista do colega, de pedir desculpas quando sabe que agiu errado. O que faz o mundo podre ser novamente verde ardente de esperança é a oração, é a fé, é o elogio inesperado, o abraço quente e apertado, o sorriso pro estranho. Porque todos devíamos lembrar que mesmo em meio à tantas regras da sociedade, o que importa de verdade é ceder àquele amor proibido (porém saudável e um tanto inocente), é conhecer as pessoas pela alma, conhecer pra valer, conhecer de verdade.. é se doar realmente sem esperar algo em troca, é ser irreverente, é perceber os detalhes. E eu, eterna sonhadora, não sou perfeita e metade das coisas que gostaria de fazer, não faço.. metade do que prezo, não coloco em prática.. metade dos conselhos que dou, não utilizo na minha própria vida. Mas mesmo assim, eu tento, eu persisto, eu insisto. Eu erro, pois sou humano, mas ainda acredito. Acredito que o verde ardente e o vermelho amoroso ainda estão em nosso meio, junto com o azul sereno da paz, só basta a gente acreditar e tentar.. pois uma vez tentando, já estamos fazendo nossa parte pra transformar a podridão em arte.. e quem sabe um dia não conseguimos? E mesmo que não consigamos, quem sabe isso já não é o suficiente pra entendermos que o caminho pra felicidade não existe, ele é aquele que escolhemos trilhar... 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Aposta Máxima !

Éramos imortais. Reis de nosso mundo, mestres de nosso futuro. 
Velhos demais para ser brilhantes, jovens demais para ser tolos. (Bookies)


E cá estou eu, em meio a mais um dilema da vida. Todo mundo sabe que eu sou super fã do Justin Timberlake, e pra essa minha fase, nada mais normal do que usar o nome do novo filme dele como título da publicação. Runner Runner - Aposta Máxima, entrega por completo, aceitação dos fatos, viver e sentir intensamente. Confusão, pra variar, é o que se passa na minha mente e no meu coração.. mas hoje chego a conclusão de que se estou assim, posso agradecer, porque significa que estou aproveitando o suficiente da vida pra ter novas experiências, sorrir, chorar, se assustar e aprender com elas. Estou vendo o mundo de uma perspectiva qual antes nunca tinha visto. Nos últimos meses, desde minha viagem à Argentina (sei que estou devendo um post sobre isso pra vocês), creio que amadureci demais. Mais uma vez, fiz uma limpeza interna e comecei a enxergar meus erros e defeitos, para concertá-los e melhorá-los. Enfim, tudo na minha vida mudou muito. Os pensamentos (não a essência), os lugares frequentados, seletei mais cautelosamente meus amigos, entre outras. Mas como toda escolha na vida, é uma aposta máxima. Porque tudo tem suas consequências. Com o novo estilo que decidi me aprofundar, o cansaço se torna maior e o tempo mais curto ainda.. o que me faz por vezes oscilar nas minhas decisões. Mas ao mesmo tempo, é tão compensatório.. nunca dei tanta risada e me diverti na vida como agora.. e o mais legal disso tudo é que parece que demorou, mas chegou no tempo certo, pois tenho certeza que agora estou muito mais madura do que antes.. o que colabora pra quê eu saiba aproveitar ao máximo, sem extrapolar os limites. Família e estudos, novamente são prioridade, já que consegui organizar minha rotina de uma melhor maneira (e mantê-la). Desde que peguei férias no serviço (em Julho), voltei as minhas corridas por hobby, o que me ajuda a limpar a mente e definir o que é mais importante pra se preocupar naquele determinado instante. A melhor pior decisão que tomei, foi me expôr mais emocionalmente. Quem acompanha o blog sabe que sou cheia dos mimimi's, pois sinto, mas não gosto de demonstrar. Agora pessoal, pros bloqueados que nem eu, eu super recomendo se arriscar. Sair da zona de segurança é realmente EXTREMAMENTE MEDONHO. Mas ao mesmo tempo é maravilhoso. Você conhece novas perspectivas, as pessoas te entendem um pouco melhor e muitas vezes, acabam rolando problemas com isso.. o que é desgastante ao extremo, mas te faz enxergar tudo de outra maneira e te ajuda a aprimorar o que você tem de melhor. Com fé (que estou conseguindo manter, depois de toooooooda aquela super crise no início do ano rsrs), vou alcançando os meus objetivos, sem me afobar.. apenas tendo calma pra analisar os problemas e pensando nas soluções. Não digo que estou ótima, porque nesse domingo estava vazando água pelos meus olhos enquanto explicava aos meus amigos toda essa minha confusão (chorando ~cof cof~). Depois de muito escutá-los e muito conversar, cheguei a concluir que tudo isso é porque estou amadurecendo e como tudo que ocorre na vida tem como consequência, me reinventando (ou no momento, renovando, acrescentando). O post tá ficando grande e confuso e não está chegando em lugar algum.. talvez eu só queria partilhar que mesmo com as dificuldades, mudanças são boas. Mesmo com as dores da idade (hahaha), tem sua vantagem envelhecer. Mesmo com responsabilidade, ser irreverente faz parte da felicidade. Mesmo com a auto-suficiência, é bom se doar por inteiro e ficar um pouco mais vulnerável. Mesmo sendo socialista utopista, defensora dos diferentes e bláblá, é bom ser normal. Mesmo erguendo muralhas para ninguém se aproximar, se sentir cuidado e demonstrar faz bem. Mesmo com dilemas amorosos, é bom amar. E assim, mesmo tendo certeza que é difícil lidar com as consequências das minhas novas escolhas, fiz minha aposta máxima. Porque benção mesmo.. é ser meio-termo e saber viver com um mundo inteiro no peito! (e todo dia, rezo com fé para que Deus me ajude com isso rs) (:

domingo, 21 de julho de 2013

Cada um de nós compõe a sua história ♪

Depois de tanto tempo, estou aqui postando hehe! Estou de férias do trampo e simplesmente, viajando.. em Buenos Aires! \õ/Minha primeira viagem fora do país e tals, adrenalina pura rsrsrs Terei muita coisa pra falar sobre a viagem no próximo post, mas nesse quero falar sobre outra coisa. Sobre ser neutra.

 

Todo mundo, em qualquer ambiente que frequento, sempre me descreve ou como a inteligente, ou como a neutra, ou como a observadora.. que pelo meu ponto de vista, é basicamente tudo a mesma porcaria. Eu me orgulho muito de conseguir ser assim e tals, mas confesso que não é fácil. Não é nem um pouco fácil! Ser neutra exige você aceitar situações as quais você não concorda, situações quais se você fosse "normal", você provavelmente teria um surto "egoísta" e coisas do tipo. Exige mais do que você pode ser, mais do que você pode segurar na alma, no psicológico e no coração. Não podemos banalizar e dizer que isso tem o mesmo significado de "ser falsa", porque não é; somente podemos dizer que é algo que ocorre naturalmente, pelo fato de que você se sente melhor simplesmente pelo fato de não tentar resolver os seus problemas causando problemas maiores, porque sabe que o tempo realmente diz tudo e que ele vai ir modificando as situações até que isso seja resolvido. Não que eu seja uma fanática pela frase clichê "o tempo resolve/cura tudo", mas é que eu acho que o mundo gira, as pessoas modificam, as pessoas passam por situação inimagináveis e assim por diante.. e com isso elas aprendem a lidar de formas diferentes com seus sentimentos e com as outras pessoas. E o meu jeito de aprender isso foi assim. Sendo neutra, all the time (todo lo tiempo, tô na Argentina poxa vida rsrsrs), mesmo quando isso chega a fazer mal. Mesmo quando o coração aperta e a sensação de não reconhecimento pelas suas atitudes chega.. mesmo quando tudo o que você queria era que uma vez alguém realmente parasse e te notasse, mesmo quando seria legal que ao invés de você abrir mão de algo, alguém abrisse por você. Mas a vida é assim né? Algumas pessoas tem criação parecida, algumas pessoas amadurecem mais rápido, outras sequer chegam a pensar que as pessoas são diferentes e que talvez as suas atitudes interfiram de diversas formas (física, emocional, psicológica) na vida de inúmeras pessoas. Ser neutra deveria ter como significado, ser forte. é difícil, "machuca" e exige auto-controle mesmo quando a vontade de esganar alguém é maior que tudo. Exige a sabedoria de engolir sapos, de perdoar e esquecer, de lidar com ciclos de amizade que não se dão bem entre si mas gostam de você; exige aprender a ser vazia externamente mesmo quando um mundo de pensamentos e sentimentos percorre por entre as pulsações do coração. Ser neutra também é um pouco como saber ir pegando um pedacinho de cada pessoa pra você e deixar um pedacinho de você em cada pessoa que conheces pelo mundo.. mas isso deve ser feito de forma natural, pois natural também é um significado de ser neutra rs. Eu não gosto nem costumo partilhar experiências particulares, mas hoje me encontro na parte mais crítica de ser neutra. Aquele momento em que você nem sabe mais quem é, porque uma situação está te deixando totalmente fora de controle. Seu corpo reage involuntariamente, pois você está no limite de ser neutra e aturar pessoas que você realmente não simpatizou e que a cada segundo que passa, prova mais ainda que você estava certa em sentir-se assim. E é exatamente nesse exato momento, que suas companheiras de quarto dizem que não entenderam porque o chileno disse "deixa ela lá, ela está chata hoje" se referindo à você. E ao invés de se sentir ofendida, você simplesmente sorri, feliz. Um dia antes, você ensinou pra ele que "aburrida" era chateada, chata, aborrecida, "na bad" quando traduzida para a língua portuguesa. E no momento em que você vê que sendo neutra, se doando, deixando pedacinhos de você nas pessoas que você gosta/simpatiza/tem afeição vale à pena, você tira forças de onde não tem, forças pra continuar sendo neutra, porque sabe que de uma forma ou de outra, mesmo neutra, vai deixando sua marca nas pessoas que ama, vai deixando seus toques diferenciados no mundo, mesmo que indiretamente, tudo o que você faz naturalmente é reconhecido. E mesmo sem nunca ninguém abrir mão das coisas por você, sem as pessoas pararem de olhar para seus próprios narizes e colocarem as outras como prioridade, você tem seu espacinho no mundo. Ser neutra é isso, é ser confusão e saber lidar (mesmo de forma maluca) para que continue sentindo paz. sem mais' (: